segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Por que a música tem tantos efeitos sobre nós?
O som é a interpretação do cérebro da frequência, da amplitude e da duração das "ondas de pressão com picos de ar comprimido alternados com vales, nos quais as moléculas de ar estão mais afastadas", na expressão da bióloga e editora-chefe da revista " Advances in Physiology Education", Dee Unglaub Silverthorn. Os estímulos sonoros fazem parte de uma maravilhosa cadeia de mecanismos fisiológicos específicos os quais resultam no estado de harmonia ou na perturbação sentidos ao ouvirmos uma música.
As ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular, caminham pelo conduto auditivo e "chegam ao tímpano, cujas vibrações atingem o ouvido médio, onde são convertidas em impulsos nervosos" (fonixbrasil.com.br). O que determina se o som produzirá efeitos positivos ou negativos é a sua qualidade harmônica, a qual gera uma espécie de "massagem" nas cavidades de ressonância do cérebro. Os neurônios, então, atingem um estado sereno- no caso da música melodiosa- ou são superestimulados- no caso de sons desarmônicos e estridentes. Toda essa interpretação do som pode depender da sensibilidade auditiva de cada pessoa.
A música é um modo de expressão único, que gera no músico sensações específicas, e seu estudo desenvolve habilidades que podem, inclusive, torná-lo melhor sucedido na vida: autodisciplina, capacidade de concentração, controle da ansiedade, valorização do esforço, entre outros. Dentre as sensações proporcionadas pela arte da música para quem canta ou toca algum instrumento musical, está uma sensibilização diante do cotidiano tamanha que, muitas vezes, faz com que ele interprete o mundo ao seu redor de modo diferente. E assim ocorre também com aquele que ouve a execução.
Euterpe, "a doadora de prazeres", Musa da Música da Mitologia Grega; Pintura de Camiile Roqueplan |
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