quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vida.



A chance de muitas pessoas que precisam de órgãos de encontrar um doador é três ou quatro em cem mil. A lista de candidatos, renovada a cada ano, a um novo órgão como rins e parte do fígado( esses podem ser doados em vida)é organizada por critérios como urgência do caso e tempo de espera. A família do doador não escolhe o receptor a não ser que a doação seja em vida ou de órgãos duplos. O doador é escolhido pela Central de acordo com a compatibilidade sanguínea, histocompatibilidade e peso e tamanho do órgão. O único risco que se corria era a rejeição do órgão transplantado e infecção. Mas hoje, os medicamentos imunossupressores já superaram em grande parte essa barreira.

Infortunamente, a doação de órgãos é cercada de mitos, como o de que os órgãos são vendidos- o que não acontece, pois as centrais de transplante controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados- ou que sua morte não seja confirmada e mesmo assim seus órgãos sejam retirados, o que é mais uma contradição, pois é necessário confirmação da morte encefálica para se dar o transplante por pelo menos dois médicos, um deles neurologista.

Nesse contexto, faz-se necessária a conscientização de todos quanto à doação de órgãos desde cedo, bem como a desmistificação acerca do tema e que a população tenha acesso à informação, para que possa driblar a burocracia e a ajudar a salvar vidas.

Um comentário:

  1. Eu sou doadora. Já tive uma experiência de possível doação, mas a burocracia fez com que o prazo de retirada dos orgãos acabasse. Judiaria né, poderia ter prolongado a vida de muita gente.
    =*******

    ResponderExcluir

Seu comentário é importante para o blog, Obrigada!