A juventude é um período típico de inquietações, descobertas, anseios e expectativas, especialmente no que tange à construção do futuro, o que constitui um singular desafio.
Quando um indivíduo se encontra à margem da sociedade, a edificação de sua própria vida se torna ainda mais difícil devido ao preconceito do qual, muitas vezes, é alvo, justamente por causa de sua condição social. Soma-se a isso a carência de estímulo, seja por parte da família ou do mundo em que vive: opressor, competitivo e desigual- um universo pouco atraente. Como se isso não bastasse, são raras suas perspectivas e oportunidades de estudo, trabalho..
Nesse contexto, inúmeros projetos de inclusão social do jovem marginalizado têm sido criados a fim de contribuir com o reconhecimento de seus direitos perante si e a sociedade, não permitindo que se torne o que Gilberto Dimmenstein chama em seu livro de mesmo nome de: "Cidadão de papel". Por exemplo, a implantação do sistema de cotas para o ingresso nas universidades oferece mais chances de transformar a vida desse cidadão. Se ao jovem, entretanto, não forem apresentadas possibilidades como essa, existe um grande risco de que ele caia na rede da criminalidade e da violência, o que, aliado à possível descrença na sua existência como ser social, poderá comprometer a dignidade de seu futuro.
Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de propostas efetivas de inserção que despertem no indivíduo o traçado de metas e a realização dessas, sobretudo por meio da educação. Assim será possível tornar esse jovem, de fato, agente de mudança da própria realidade e dono de seu futuro.
Seus textos estão cada vez melhores =)
ResponderExcluircurti muito
É necessário que se tenha uma "Educação Fundamental" para poder diminuir gradativamente a quantidade de medidas que tentam remediar essa situação. Importante incluir o autoconhecimento nas escolas no nível que for possível inserir. :D
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