quarta-feira, 25 de março de 2009

Você tem que correr, garotinha.

Que pressa!
Que pressa pra andar, pra falar, comer, estudar, pra ir embora e pra chegar. Pressa pra ajeitar, pressa pra mudar, guardar, fechar, abrir, crescer, saber, poder, curar e ser.
Não vejo outro resultado da pressa, se não a própria pressa.
A satisfação torna-se incerta, já que é possível esquecer das elementais. É raro encontrar alguém calmo nesse contexto de disputa, conflito e dúvida.
Habitemos na possibilidade, como disse Emily Dickinson, pois o que é a nossa vida, se não possibilidades e possibilidades? O que fazemos não é criar possibilidades e alimentar aquelas que nos agradam? e geralmente aquelas que nos agradam são as mais distantes.
Parecem distantes a globalização e a pressa?

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