quinta-feira, 16 de abril de 2009

Aflorar 2.

Parece que antigamente era proibido expressar o que se sentia. D'uns tempos pra cá, houve uma democratização do sentimento, assim todos podiam sentir, mas mesmo assim tomar cuidado no momento de o expressar.
Na verdade as pessoas sempre sentiram. E sempre expressaram, só que de maneiras diferentes das de hoje.
É óbvio, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". Mas parece que todas as vontades sempre têm o mesmo fim e são infinitas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Aflorar 1.

"A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida."


Gonçalves Dias.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Crianças de hoje, idosos de amanhã.

A realidade do Brasil nos mostra o espaço notável entre avanço tecnológico, "desenvolvimento" e assistência à população, uma vez que a mesma, saúde, educação, saneamento básico, entre outros, faltam à muitas crianças e idosos, os quais são as duas principais esferas de uma sociedade, parâmetro de medida de condições de vida e os quais não tem essas tais condições.
Sem educação, conhecimento e oportunidades, não resta outro caminho às crianças, senão o da violência e desamparo.Por outro lado, o idoso tão cheio de sabedoria e experiência, que tanto já fez pela sua comunidade, igualmente é deixado de lado numa sociedade em que o novo impera e ele já não é mais útil, tornando-se peça dispensável, inútil. Desempregado, sem atendimento adequado e merecido, com baixa aposentadoria, cai no poço da esquecimento e da discriminação.
Desse modo, torna-se fundamental que a sociedade assuma essa situação vergonhosa e inadmissível para um país emergente e que busque, junto ao governo, soluções, como projetos educacionais que tirem as crianças da rua e dêem oportunidade de escolha por uma vida melhor, bem como políticas públicas como atividades culturais, de lazer e valorização, para os idosos, uma vez que as crianças de hoje serão os idosos de amanhã.

sexta-feira, 27 de março de 2009

"Sem alarmes nem surpresas."


Precisamos aprender a só sermos. É difícil sermos, uma vez que ser significa ser você, não o que os outros querem que você seja.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Você tem que correr, garotinha.

Que pressa!
Que pressa pra andar, pra falar, comer, estudar, pra ir embora e pra chegar. Pressa pra ajeitar, pressa pra mudar, guardar, fechar, abrir, crescer, saber, poder, curar e ser.
Não vejo outro resultado da pressa, se não a própria pressa.
A satisfação torna-se incerta, já que é possível esquecer das elementais. É raro encontrar alguém calmo nesse contexto de disputa, conflito e dúvida.
Habitemos na possibilidade, como disse Emily Dickinson, pois o que é a nossa vida, se não possibilidades e possibilidades? O que fazemos não é criar possibilidades e alimentar aquelas que nos agradam? e geralmente aquelas que nos agradam são as mais distantes.
Parecem distantes a globalização e a pressa?

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pois é.

Talvez o que não dá certo, não dá certo porque em outra época, daria bem mais certo e valeria bem mais a pena.
Essa é uma das desculpas que a gente vai arranjando quando não está contentado com o que se tem. E quase nunca estamos contentados.
Faz parte da busca do ser humano dentro do ser humano.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Gelado nem sempre é frio.


No banho muito gelado, fico meio estagnada, sem ar, sem saber o que fazer. Nas calamidades, tenho a mesma sensação, mas sigo avante. E quando na mais bela flor dos dias, a água gelada se derrama também! E me deixa sem ar novamente! E cada coisa, por mais incipiente e simples que seja, é motivo de suspiro, quando estou no jardim mais florido.

domingo, 1 de março de 2009

Sem gosto e gasta!

"A água será o motivo de guerras do século XXI", diz o geógrafo estadunidense Aaron Wolf.
O único caso conhecido de uma verdadeira guerra por esse motivo foi há mais ou menos 4.500 anos, entre duas cidades da Mesopotâmia.
Utilizada para irrigação, produção de energia, transporte marítimo ou fluvial, consumo, etc, a água é um recurso de todos e quando não é tratada gera doenças que são responsáveis por 65% dos leitos hospitalares no Brasil.
" A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos da sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social." "O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão da sua distribuição desigual sobre a Terra." ( Art. 9º e 10º da Declaração dos Direitos da Água).
Qualquer desequilíbrio no ciclo hidrológico provocaria profundas alterações nas paisagens do globo.
Está acontecendo:
superexploração e poluição marinha;
pesca predatória pondo em risco a fauna marinha;
água distribuída sem tratamento, o que causa inúmeras doenças;
falta de planejamento(sempre aconteceu) nos centros urbanos;
Aqüífero Guarani pode ser comprometi
do pela poluição( restos de pesticidas, metais liberados pela indústria, falta de controle de lixões);
Regiões tirando água do lençol freático, o ÚLTIMO RECURSO!
Mar de Aral sendo reduzido à metade e tendo sua sanilidade triplicada;
e outros.

Se toda a água potável do mundo coubesse em uma garrafa de um litro, apenas meia gota estaria disponível. A escassez de água potável já é realidade em várias partes do mundo, portanto:
- Trate de sentir-se responsável pela preservação, qualidade e quantidade da srta. Água, na sua casa, comunidade, no nosso mundo.
- Economize!
- Reutilize.
- Contribuir para a formação da visão da água como recurso essencial e compartilhado.
- exigir do seu município o tratamento do esgoto antes de ser despejado no rio. ( rios, mares, oceanos são o início do ciclo da água, devem ser muito bem cuidados!)
- Levar adiante boas idéias.
- Lembre-se: as pequenas atitudes contam e muito!

Basta de passividade diante das previsões de catástrofes e catástrofes!

A galera que hoje tem de 15 a 21 anos, vai viver muito, então é bom que começemos a zelar pelo o que é do planeta, nosso, das gerações futuras! Somos parte da natureza, não devemos controlá-la, devemos encontrar um jeito de interagir com ela de modo a garantir a sustentabilidade!, ô palavrinha mais dita nos últimos tempos!